PalestrasLecturesConferencias

 PALESTRA DE DENILSON LOPES
Cosmopolitismo dos Pequenos Gestos e Paisagens Sonoras Transculturais

O ponto de partida é O Sentimento do Mundo de Carlos Drummond de Andrade no qual a ausência da nação e a presença da rua e do mundo abrem a possibilidade de uma genealogia de um cosmopolitismo afetivo de pequenos gestos e sua atualidade na produção cinematográfica contemporânea. Destacaremos como as paisagens transculturais, no sentido que Arjun Appadurai utiliza, ou seja, como comunidades de solidariedade transnacional, são elaboradas pela música em filmes como Millenium Mambo de Hou Hsiao-Hsien, O Céu de Suely de Karim Aïnouz, Os Monstros do Alumbramento,  Europa e Mauro vai à Caiena de Leonardo Mouramateus.

                                             

PALESTRA DE JORGE LA FERLA
Big Cinemas/Small Cinemas ou “O que houve com o cinema?”

O discurso otimista do progresso e da novidade, que acompanhou os inventos e as máquinas audiovisuais ao longo dos séculos XIX e XX, conviveu com o pessimismo ligado a perda de originalidade que marcou a história do meio. Esse relato maniqueísta funcionou ao longo do tempo oferecendo uma resistência às sucessivas modificações e contaminações sofridas por um cinema que a cada vez menos respondia à materialidade original e ao dispositivo de filmagem, produção e projeção, que mesmo variados, se mantiveram durante mais de um século. No entanto, o cinema manteve uma série de vínculos híbridos com diversas tecnologias que surgiram ao longo do tempo, as quais foram incorporadas à realização e práxis cinematográficas, podendo servir para a perda ou ganho do teor cinematográfico. Estas variáveis tecnológicas foram gerando uma série de mudanças no desenvolvimento da produção, na criação de cena, no consumo e na recepção do comercial e do culto do cinema de autor. O cinema converteu-se em sua totalidade em um processo digital que levou a práxis cinematográfica, a exibição e o consumo a se desvincular definitivamente da materialidade que lhe deu o sustento ontológico. Este estado de crise implica uma perda irreparável e propõe desafios à criação de parâmetros para a relação entre tecnologia e imaginário. 

LECTURE OF DENILSON LOPES

Cosmopolitism of Small Gestures and Transcultural Soundscapes

The starting point is O Sentimento do Mundo from Carlos Drummond de Andrade in wich the absense of nation and the presence of the street and the world opens up the possibility of a genealogy of an afective cosmopotism of little acts and its present in the contemporary cinematographic production. We’ll highlight how the transcultural scenarios, as Arjun Appadurai call it, how transnational solidary communities are created by music in movies like Millenium Mambo by Hou Hsiao-Hsien, O Céu de Suely by Karim Aïnouz, Os Monstros do Alumbramento, Europa and Mauro vai à Caiena by Leonardo Mouramateus.

LECTURE OF JORGE LA FERLA

Big Cinemas/Small Cinemas or “What was made of cinema?”

The optimistic speech of progress and revolution that accompanied the inventions and the cinematographic machines along the 19th and 20th centuries was accompanied by a dark pessimism regarding the gradual losses of the cinema originalities, its materiality. This Manichaeism appeal worked as a resistance to the modifications and corruptions suffered by the cinema. However, film kept a series of hybrid bonds with diverse technologies, which were incorporated to the production and cinematographic praxis. Those could be considered a loss for the art or a improvement. These technological variables engaged a series of changes in the development of the production, the scene creation, the consumption and the reception of the commercial film and the cult of the author’s cinema. The cinema has become a digital process that forced the cinematographic praxis, its exhibition and consumption to detach from the materiality which gave its ontological base. This crisis involves irreparable loss and poses challenges regarding the establishment of new parameters for the relation between technology and imaginary

.

CONFERENCIA DE DENILSON LOPES

Cosmopolitismo de los Pequeños Gestos y Paisajes Sonoros Transculturales

El punto de partida es El Sentimiento del Mundo de Carlos Drummond de Andrade, en el cual la ausencia de la nación y la presencia de la calle y del mundo abren la posibilidad de una genealogía de un cosmopolitismo afectivo de pequeños gestos y su actualidad en la producción cinematográfica contemporánea. Destacaremos como los paisajes transculturales, en el sentido que Arjun Appadurai utiliza, o sea, como comunidades de solidaridad transnacional, son elaboradas por la música en películas como Millenium Mambo de Hou Hsiao-Hsien, O Céu de Suely de Karim Aïnouz, Os Monstros do Alumbramento,  Europa e Mauro vai à Caiena de Leonardo Mouramateus.

CONFERENCIA DE JORGE LA FERLA

Big Cinema/Small Cinemas o ¿ Que fue del cine ?

El optimista discurso del progreso y la novedad, que acompañó los inventos y las máquinas audiovisuales a lo largo de los siglos XIX y XX convivió con el oscuro pesimismo que siguió de cerca las pérdidas paulatinas de las originalidades del cine a lo largo de toda su historia. Ese atractivo relato maniqueísta funcionó a lo largo del tiempo ofreciendo asimismo una resistencia a las sucesivas modificaciones y contaminaciones sufridas por un cine que cada vez menos respondía a la materialidad original y al dispositivo de filmación, procesamiento y proyección que lo fundaran  que fue variando pero que se sostuvo durante más de un siglo. Sin embargo, el cine vino manteniendo una serie de vínculos híbridos con diversas tecnologías que fueron surgiendo a lo largo del tiempo, las cuales se fueron incorporando a la realización y praxis cinematográficas y que según el criterio fueron catalogadas como sucesivas pérdidas de especificidad o mejoras sustantivas que enriquecían el quehacer cinematográfico. Estas variables tecnológicas, fueron jalonando una serie de cambios en el desarrollo de la producción, la puesta en escena, el consumo y la recepción del espectáculo masivo y el culto del cine de autor. El cine se ha convertido en su totalidad en un proceso informático que ha llevado a un punto sin retorno la praxis cinematográfica, su exhibición y consumo desvinculada definitivamente de la materialidad que le dio sustento ontológico. Este estado de crisis implica la pérdida irreparable y plantea desafíos en base a nuevos parámetros para la relación entre tecnología e imaginario.